sábado, 20 de fevereiro de 2010

erros do CERUMANO

Todos sabemos que errar é humano, que todo ser humano é passível de erro...
Afinal, ninguém é perfeito - apesar de isso soar como uma desculpa para poder cometer erros.

Teoricamente, a lógica não tem muita lógica: uma pessoa erra, as demais perdoam, erra de novo, e perdoa de novo. Erra, perdoa, erra, perdoa...
Na prática faz mais sentido: erra, perdoa, erra de novo, e já não perdoa mais.
Para algumas pessoas é difícil de aceitar, mas aquela expressão popular que diz "quem bate esquece, mas quem apanha não" faz todo sentido.

Volto a dizer que as pessoas são passíveis de erro, e que todo mundo sabe disso.
E que depende somente, e tão somente, da pessoa afetada pelo erro a decisão de perdoar ou não.
Lembrando, também, que nem sempre perdoar é esquecer ou aceitar. (e essa parte é realmente muito ruim, e muito difícil)

Perdoamos erros das pessoas à nossa volta quando essa pessoa vale a pena - literalmente.
O problema aparece, na realidade, quando o erro parte de nós mesmos. E as pessoas que você perdoou não são capazes de fazer o mesmo por você.

Enfim, errar é um luxo. Uma regalia.
Não é um verbo para todos. Pois o verbo conseguinte, que dveria ser "perdoar", não é acessível para todos.
Disponível, talvez, mas não acessível.

No fim da história sofremos com os erros que os outros cometem, e com os nossos próprios.

Acho que é por conta disso que se chama "erro".
E eu não gosto dele.