domingo, 14 de março de 2010

Paz..?

Eu queria ter o poder de me moldar de maneira a agradar e satisfazer as pessoas que eu amo.
Sem ter de sofrer com o processo.
Ou eu queria ter o poder de esquecer de vez algumas coisas de maneira instantânea.
Para não sofrer com sentimentos confusos.
Ou então, eu queria ter o poder de não me envolver nem me entregar tanto às pessoas.
Assim, nenhuma decepção me magoaria.
Ou ainda, eu queria ter o poder de conseguir transmitir de verdade tudo o que eu sinto, penso e preciso, e ao mesmo tempo de captar o mesmo das pessoas a meu redor.
Assim, ninguém sofreria com o processo, não existiriam sentimentos confusos, e não existiria mágoa.
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Afinal, não ser boa o bastante para alguém já é o suficiente para sofrer. Combinar isso com lembranças demasiado tristes e desagradáveis já leva a um patamar de mágoa. Mas quando você se entrega completamente e continua sem ser boa o suficiente e continuam a desprezar tudo o que você fez, quer, e poderia fazer, continuam sem entender o que pra você é uma coisa tão simples... Aí então, eu já não sei.
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É preciso ter nervos e um coração frios - pra não dizer feitos da mais dura rocha - para não reagir da pior maneira.
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A concentração foge, quando é mais necessária. Você fica dias atrasada em seu trabalho, por que nada mais fixa em sua mente.
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E, o pior, sem saber como as outras partes envolvidas estão reagindo. Sem saber se você está criando falsas esperanças de um futuro deveras melhor, quando a outra parte pode estar pensando exatamente o contrário.
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E por fim, tudo em vão. Você sofre sozinha. Ninguém pode partilhar a sua dor e seus receios. Se a pessoa mais provável para fazer isso não o fazia antes, ninguém vai fazê-lo agora.
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Isso tudo é muito triste. Estou cansada de sofrer sozinha.
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Eu quero de volta a minha paz.
Seja lá onde ela estiver.
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Afinal, ninguém é perfeito, mas eu sei que posso melhorar.
E você?

sábado, 20 de fevereiro de 2010

erros do CERUMANO

Todos sabemos que errar é humano, que todo ser humano é passível de erro...
Afinal, ninguém é perfeito - apesar de isso soar como uma desculpa para poder cometer erros.

Teoricamente, a lógica não tem muita lógica: uma pessoa erra, as demais perdoam, erra de novo, e perdoa de novo. Erra, perdoa, erra, perdoa...
Na prática faz mais sentido: erra, perdoa, erra de novo, e já não perdoa mais.
Para algumas pessoas é difícil de aceitar, mas aquela expressão popular que diz "quem bate esquece, mas quem apanha não" faz todo sentido.

Volto a dizer que as pessoas são passíveis de erro, e que todo mundo sabe disso.
E que depende somente, e tão somente, da pessoa afetada pelo erro a decisão de perdoar ou não.
Lembrando, também, que nem sempre perdoar é esquecer ou aceitar. (e essa parte é realmente muito ruim, e muito difícil)

Perdoamos erros das pessoas à nossa volta quando essa pessoa vale a pena - literalmente.
O problema aparece, na realidade, quando o erro parte de nós mesmos. E as pessoas que você perdoou não são capazes de fazer o mesmo por você.

Enfim, errar é um luxo. Uma regalia.
Não é um verbo para todos. Pois o verbo conseguinte, que dveria ser "perdoar", não é acessível para todos.
Disponível, talvez, mas não acessível.

No fim da história sofremos com os erros que os outros cometem, e com os nossos próprios.

Acho que é por conta disso que se chama "erro".
E eu não gosto dele.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

momento de sabedoria.

e como diria mussum:
"A bebidis desperta o poetis que há em cada um de nozis."

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

pensamentos de uma pessoa boba

Propostas, aditamentos, apólices, endossos, retificações, erros, consertos, reclamações, elogios, erros e mais erros.
A rotina de uma corretora de seguros é pior do que parece.
Ter de se desdobrar pra fazer milhares de coisas ao mesmo tempo, inclusive estudar pra não pegar exame na universidade, é uma coisa complicada. Muito complicada.
No fim do expediente é que vem aquela alegria de ter sobrevivido mais um dia (o que logo se segue pelos pensamentos das coisas inacabadas que ficaram pro dia seguinte).
Mas então você vai pra casa, encontra seu cachorrinho que, literalmente, sorrindo faz uma festa como se não o visse há anos, come alguma coisa nada saudável (e dá um pouco para o cachorrinho, claro), deita no sofá, assiste televisão, cochila alguns minutos, toma um banho, coloca o pijama, come mais alguma coisinha doce "pra ir tranquilo pra cama", escova os dentes, deita pra dormir, se ajeita e pensa no seu dia todo. E pensa nas coisas que você vai fazer no dia seguinte. E pensa quantos dias faltam para o final de semana, e pensa o que vai fazer no final de semana. E, por último mas não menos importante, pensa na pessoa mais importante pra você. E pensa "por que cargas d'água essa pessoa não pôde me encontrar hoje?".
E todos os outros assuntos são desfeitos na sua cabeça. Nada mais importa. Independente do que tivesse acontecido no resto do dia, se tivesse encontrado a pessoa amada, por alguns instantes que fosse, o dia indiscriminadamente normal seria excepcionalmente especial, assim como foi todos os dias que já a encontrou. E o primeiro pensamento no dia seguinte é o último que teve antes de dormir.


Alguns bobos pensam assim.
Queria não ser boba.
Seria mais fácil, sem dúvida.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

igualdades e diferenças

157.680.000 segundos = 2.628.000 minutos
2.628.000 minutos = 43.800 horas
43.800 horas = 1.825 dias
1.825 dias = 5 anos.

20/11/2009 - 20/11/2004 = 5 anos.

Não importa se é calculado por igualdade(s) ou diferença(s).. O resultado é sempre o mesmo.
E é isso que realmente importa. E é isso que realmente vale a pena.

dt sd zln.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

mais do mesmo.

Tava lendo alguns dos meus posts antigos e reparei como o meu blog SEMPRE foi inútil.
que coisa interessante, não??

Mas eu to doida tentando terminar meus trabalhos da universidade, pra ver se eu consigo passar de ano sem nem uma dependência... Pelo menos sonhar eu posso, né..
Mas não me sobra tempo nem pra respirar, e aliás, to ficando sem fôlego.

Vou desativar essa drenha. Mas não agora. Tô sem tempo. ;p

E viva a internet!

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Sutilmente

...
Quando eu estiver triste, simplesmente me abrace.
...