quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Changing the subject


Tá, sei que no fim não escrevi tudo que eu disse que ia escrever sobre BsAs, mas acho que consegui passar pelo menos uma idéia à vocês.
Mesmo por que quero mudar de assunto pra falar um pouco sobre formaturas, já que a minha está chegando.
Posso afirmar que uma das melhores partes de estudar na UEM são as férias, que são demasiadamente longas, se comparadas às demais instituições da região. E uma das melhores partes dessas férias, são os tão esperados bailes de formatura.
Claro que esses bailes são muito mais legais para os próprios formandos. Digo, pelo menos era assim: hoje em dia pessoas que não conhecem nenhum formando sequer não fazem nenhuma cerimônia (e alguns sequer têm escrúpulos), e vão nessas festas como se fosse a última festa a ser vivida, causando, literalmente.
Antigamente festa de formatura nenhuma era open bar de cerveja e gelo. Nem mesmo de refrigerante!
Mas agora, com o Paraguai e seus whiskys deliciosamente baratos e toda bebida liberada a noite toda, fica difícil. As festas estão cada vez mais lotadas, com pessoas cada vez mais estranhas, que têm idéias cada vez mais idiotas (fato inegável!).
Eu não posso dizer que não sou uma dessas pessoas esquisitas, mas que isso já está ficando chato, ah, isso ninguém pode negar.
Com o baile de formatura da minha sala chegando comecei a pensar nisso, e cheguei a uma conclusão: ...
Gastei uma nota no meu vestido, vou passar horas no salão, vou sofrer a noite toda com uma sandália de salto exageradamente alta, pra no meio da festa me desfazer em suor e me descabelar dançando "Olha a onda" e "Macho man".
Mas vai valer a pena, eu sei que vai.
Só espero que as pessoas estranhas que estejam lá sejam legais! É tudo que eu posso pedir!
:D

domingo, 9 de janeiro de 2011

Buenos fucking Aires III

"Nos dois primeiros dias lá, eu odiei Buenos Aires", comecei contando para Alexandre.
E é a mais pura verdade, e eu ainda não tinha dito isso aqui!
Minha primeira impressão foi uma cidade suja (extremamente suja), fétida, perigosa e feia.
Há cerca de três meses atrás eu conheci São Paulo, capital, e devo dizer que nesses quesitos supracitados eu também não virei fã da cidade. Mas Buenos Aires conseguiu ser ainda pior.
À primeira vista, claro.
Porque depois que essa impressão ruim passa e você consegue abrir seus olhos e seus sentidos para outras coisas que você não havia visto antes.
Daí então começa a perceber a beleza e a funcionalidade que antes não era tão explícita. E começa a entender e a compreender, principalmente, a cultura local, tão diferente da nossa.
Hoje eu digo, com toda certeza, que adorei a viagem, adorei os lugares que conheci, adorei as amizades que tive a oportunidade de fazer e adorei a experiência toda em si. Mas nem sei exatamente por que!
Talvez por que as pessoas por lá falam de um jeito de eu acho engraçado, ou por que tudo lá é muito mais barato do que aqui, ou ainda por que tem casquinha de dulche de leche no Burger King..
O fato é que, respondendo a pergunta que todos me fazem quanto a essa viagem: Sim, eu recomendo. E não, os argentinos não são tão chatos. (hehe!)
:)

domingo, 2 de janeiro de 2011

Buenos fucking Aires II


Que demora pra escrever mais, né?

É, eu sei.. Mas essa nova rotina de ter que procurar trabalho e pós graduação não tá deixando muito tempo de sobra..

Enfim! Feliz ano novo pra quem eu ainda não tive a oportunidade de desejar! 2011 vai trazer muita coisa boa. Tenho certeza disso!

Agora, continuando o papo sobre Buenos Aires, nesse post vou falar um pouco de alguns lugares que pude conhecer por lá.

Inclusive, esse post vai especialmente para o Lucas, que me pediu pra escrever sobre isso!

Bom, no que diz respeito aos pontos turísticos, posso afirmar com toda certeza que não conheci nem um terço do que se tinha para ver. Mas não foi culpa nossa! Nós fizemos até um roteiro para que pudéssemos ver de tudo, mas algumas coisas como chuva, falta de dinheiro, e reformas, fugiram do nosso controle.

Se está se perguntando "como assim?", não tem problema, já vou explicar:

Na noite em que chegamos, percebemos que nosso hostel era realmente muito bem localizado, no centro, e pertíssimo do primeiro ponto turístico avistado por nós, o Obelisco, que foi uma verdadeira decepção (por que nada mais é que um negócio sem graça) Extremamente sem graça.

Já no dia seguinte acordamos cedo, tomamos café-da-manhã, pedimos instruções dos colectivos (ônibus) que deveríamos tomar, pegamos um mapa da cidade, e seguimos para novos pontos a serem conhecidos, ficando o dia todo na rua, almoçando em qualquer lugar barato, e voltando no final da tarde para o hostel para irmos aos boliches (baladas).

E assim foram todos os dias, sendo que a única diferença estava no transporte, uma vez que utilizava-mos colectivos ou subte (metrô). Porém nem tudo eram rosas.

No dia em que fomos conhecer o bairro La Boca, onde fica o Caminito e o estádio do La Bombonera (onde por sinal gostamos muito de conhecer, apesar de ser um bairro um pouco peligroso e de tudo por lá ser bem carinho, inclusive o tour no estádio, foi super divertido) conhecemos muitas coisas.

Mas quando chegou a hora de irmos embora, estava chovendo, e muito. Para a nossa alegria, estávamos muito longe do nosso hostel, não conhecíamos nada da cidade ainda (o que nos impedia de pegar um ônibus ou um metrô), não podíamos confiar nas pessoas naquele bairro, e estava demasiado difícil pegar um táxi.

Depois de um bom tempo esperando, conseguimos um táxi, mas não sabíamos falar para onde estávamos indo, uma vez que não havíamos almoçado, e queríamos ficar em um Mc Donald's.

Eu tentava, inutilmente, falar com o motorista do táxi: por favor, deseamos ir a un Mc Donald's.

(Expressão de confusão e silêncio)

M-c D-o-n-a-l-d-s!

(Expressão de confusão ainda mais forte)

Avenida Nueve de Julio, por favor! (chutei na sorte, por que eu sabia que em algum lugar por lá haveria um Mc).

O motorista entendeu e seguiu dirigindo no meio do dilúvio. Alguns minutos depois, passando na frente de um Mc, todas no carro gritamos: acááá!!

E ele: ah, sí, Madona!

¬¬

Fiquei no veneno. Paguei o táxi e descemos. Comemos o lanche, que estava frio, por sinal, e fomos embora a pé, para tomar um pouco de chuva e conhecer um pouco dos nomes das ruas!

Chegamos no hostel, nos trocamos, e nos preparamos para nosso primeiro boliche, numa boate chamada Kika, que ficava no bairro de Palermo (onde ficam grande parte dos boliches).

(É interessante dizer que lá as festas não abrem antes das 2h da matina.. Tudo começa tarde e termina muiiito tarde)

O lugar era grande, dividido em dois ambientes: um tocando música eletrônica e outro tocando reggaetown.

Uma festa extremamente divertida, com um pessoal muito animado, dançando o reggaetown sem vergonha de ninguém!

As bebidas na balada era muito caras, e a galera bem esquisita, mas eu, particularmente, adorei o lugar!

Voltamos pro hostel e dormimos por algumas horinhas até recomeçar tudo de novo.

Nossa, como esse post já tá grande!

Já sei.. Vou fazer o seguinte, amanhã falou dos outros dias de maneira mais sucinta. Juro!

:)

Até mais, boludos!


( Ah, e só pra terminar, pra quem andou me perguntando a Meg tá indo bem. Está se tratando com remédios pro coração, pro rim, e até gardenal ela tá tomando agora. Ela ainda não está estável como os veterinários esperam, mas ela está melhorzinha. Agradeço o apoio :D )

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Buenos fucking Aires


Já que eu, Nádia, Méia, Carolina e Caroline nos formamos esse ano, e moramos quase todas em cidades diferentes, decidimos fazer uma viagem de despedida, onde iríamos a algum lugar que nenhuma de nós havia ido antes.
Decidimos por Buenos Aires.
Embarcamos no último dia 09, e voltamos sábado de noite, dia 18 de dezembro. sendo que dia 13 e 14 passamos em Punta Del Leste, no Uruguay.
Mas nesse post só vou falar dos hostels que conhecemos!
Ficamos - primeiramente - no Milhouse Avenue Hostel, e devo dizer, o lugar é ótimo.
O prédio é meio novo, os quartos são até que bem espaçosos, tem elevador, 4 computadores com internet boa, boa limpeza de quarto, cozinha até que bem equipada, um ótimo serviço de bar e um café da manhã bem gostoso! (mas só pra constar: Pablito is not amazing)
Ainda mas se compararmos ao La Rocca - hostel que ficamos hospedadas por 1 dia, por que não tinhamos muita escolha! - eita hostel esquisito! velho, feio, meio sujo e barulhento! só de lembrar daquele elevador do mal já me dá calafrios..
Em punta ficamos no El Viajero na praia brava. Super bem localizado, pertinho da mão do afogado e a umas tres quadras da rodoviária. Apesar de a cozinha ser boa e bem equipada, as comidas cozinhadas lá ficam muito ruins e estranhas.. ainda vou descobrir por que! sem contar que no Uruguay ninguém sabe o que é leite condensado! mas aí jpa é outra hostória.. Pena que o quarto de lá é minúsculo, o banheiro inunda, e o ar condicionado praticamente não funciona.. O atendimento também não é lá essas coisas, apesar do precinho salgado. Sem contar que o afogado foi nosso único parceiro nesses dois dias lá! hahahahaha!
Bom, os hostels que conhecemos foram esses! Depois posto sobre os lugares que conhecemos, e sobre os apertos que passamos nessa viagem deliciosa..
Mas já devo dizer que esses costumes de dar propina a todo e qualquer atendimento, e de homem se cumprimentar com beijinho, é muito raro, se é que me entendem!

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Contradições


Você pensa ser forte. Mas não é tanto assim.
Você acha que não é feliz. Mas descobre que é, no fim.
Você pensa que vai dar certo. E não dá.
Você não tem mais esperança. E acontece.

Simples contradições.
Contradições que fazem parte das nossas vidas e das nossas expectativas.

Coisas tristes acontecem quando estamos num momento de alegria.
Mas a recíproca é verdadeira, e coisas extremamente felizes acontecem quando pensamos que só tristeza poderia existir.

O constante e desagradável ciclo de altos e baixos vai sempre existir. Sempre.
E a diferença está em como cada um enxerga essas oportunidades e essas dificuldades.
Por que assim como a felicidade nos torna pessoas sociáveis, tristezas superadas nos tornam pessoas melhores.
Então assim como existe ódio, inveja e rancor, existe carinho, afeto e, principalmente, amor.

Por isso, não tenha medo de errar. Mais cedo ou mais tarde isso vai acontecer - e vai se repetir.
E não tenha medo de se doar. Quanto mais tempo você adiar isso, mais tempo você vai estar perdendo de algo que poderia ser esplêndido, único e inesquecível.

Apesar das contradições da vida, ela é uma só. Por isso o melhor é semearmos seu lado bom, por mais que isso não pareça uma tarefa tão fácil.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Simplesmente Meg


Há doze anos atrás, quando eu tinha nove anos de idade, a Pretinha - uma dachshund que um tio tinha - criou 5 filhotinhos.
Apesar de ainda estarem recém-nascidos, eu já escolhi ali, na hora, qual dos bebezinhos eu queria de presente. Escolhi uma fêmea de cores preta e caramelo, que tinha uma linda mancha branca no peito, diferente dos outros filhotes.
Algum tempo depois disso ela estava em casa e passei com ela o que passamos com todo filhote de cachorro: a indecisão na escolha do nome, a choradeira na primeira noite, a luta para ensinar o bichinho a fazer suas necessidades fora de casa, as mordidas doídas de quando os dentes de leite estão caindo.. Coisas que valem a pena quando você recebe aquela recepção calorosa quando chega em casa (mesmo que tenha ficado 5 minutos na rua), ou quando ele faz de tudo para conseguir sua atenção e seu carinho.
Eu a ensinei a sentar, deitar, ficar de pé, rolar, dar a patinha, ficar e esperar.
Ela nunca teve medo de trovões nem de fogos de artifício (late muito pra eles, por sinal). Em compensação, se ela ver fogo e chispa de uma vez só (não me pergunte por que).
Ela adora quase tudo que é comida (menos azeitona e champignon), principalmente tomate e pepino. Ela enlouquece.
Ela detesta outros cachorros e outros animais em geral. Especialmente gatos e cavalos. Late tanto quando vê um que fico surda por alguns minutos seguintes.
Se algum passarinho der bobeira, ela pega. Se ela pega ela mata. E se ela estiver afim, ela come. (Daí depois eu só acho as penas. Eca)
Ela faz qualquer coisa por um ossinho daqueles próprios pra cachorros.
Ela levanta da cama de manhã só pra dar "bom dia" pro pessoal aqui de casa que também levantou, e depois volta a dormir para acordar de novo só as 11:00h da manhã.
Ela fica do lado da mesa durante o almoço. Só olhando. Não faz nem um barulinho, e sabe que sempre ganha alguma coisinha depois.
Ela não gosta de ficar sozinha. Se tem alguém em casa ela segue essa pessoa por todo lado.
Ela detesta tomar banho. É até engraçado os sons de reclamação que ela faz quando toma um.
Ela tem uma naninha de dálmata.
Por algum motivo ela odeia que encostem nos tornozelos das patinhas de trás dela.

Poderia escrever sobre ela um ano inteiro.
Mas domingo de ela teve uma convulsão e tive que levá-la a um hospital veterinário 24h.
Ela foi internada, ficou lá por dois dias, e fez uma bateria de exames.
Com esses exames descobrimos que ela sofre de insuficiencia cardíaca, e por conta disso deverá ser medicada pro resto da vida.
Além disso, no ultrassom que ela faz acusou uma infecção no útero, que exigia cirurgia imediata, o que era complicado, uma vez que a anestesia poderia mata-la por conta de sua idade e de sua cardiopatia.
Hoje ela fez a cirurgia, e quando a cirugiã abriu sua barriguinha, descobriu que não havia nada de errado no útero, mas sim em um dos rim, que por sinal nem funcionava mais.
Busquei ela no fim da tarde, sem o útero e com um rim a menos, e ela estava bem ruinzinha.
Ela não comeu nem bebeu nada hoje, já que foi de jejum pra cirurgia e até agora não consegue nem tomar água.
Pra ajudar ela não tomou seus remédio hoje, por que ela não consegue toma-los, e o anti inflamatório, que ajudaria na dor, está até agora dentro da caixinha em cima da mesa.

Neste post inteiro falei da Meg: minha cachorrinha, minha companheira. O único ser vivo que não me julga e que me ama completamente, apesar de todos os meus defeitos.

Eu nunca perdi nenhum ente querido ou próximo para saber como isso funciona, mas ve-la desse jeito sem que eu possa fazer nada para ajudar me quebra o coração em milhares de pedaços. E imaginar que, talvez, ela possa não se recuperar me mata também.
Tenho certeza que muita gente acha que isso tudo é exagero da minha parte. Pois bem, o blog é meu, e eu escrevo o que bem tenho vontade.

A Meg faz parte de quem eu sou, e eu sempre coloco ela nos meus planos. Sempre vai ser assim.
Eu só não vejo a hora de ela melhorar para vir pedir carinho e deitar no meu colo.
Ah, meu Deus, eu amo essa cãzinha!

domingo, 14 de novembro de 2010

life


muitas alegrias, e alguns desgostos.
alguns desgostos seguidos de muitas alegrias.
acho que a vida é assim mesmo.
algumas pessoas estão na sua vida pra te fazer bem, e outras nem tanto.
algumas pessoas entram na sua vida para que você se sinta especial, e outras exatamente o contrário.
"it's sad, but it's true".
o segredo está, justamente, em conseguir aproveitar, dar valor e retribuir a esses personagens tão essenciais as coisas boas que eles nos proporcionam.
é bom quando você percebe que para cada pessoa cretina que passa por sua vida, e faz estragos que parecem irreparáveis, existem muitas outras pessoas dispostas a consertar tantos danos.

Por isso, os desgostos que insistem em aparecem que se danem. Vou dar valor às minhas alegrias. E vou aproveita-las.
Afinal, elas me parecem muito mais quentes e apetitosas. Muito mesmo.