Visitar Penápolis me concedeu uma nova compreensão do que é "calor".
Bom, pra introduzir você, Penápolis é uma cidadezinha do estado de São Paulo que fica perto de Araçatuba, com quase 60.000 habitantes. Sua história vem desde 1908, mas foi elevada a categoria de município em 1913.
Nessa cidadezinha mora a família de uma grande amiga minha, Mayara, cuja irmã se casou ontem.
Eu, meu namorado, e mais duas amigas aqui de Maringá fomos até Penápolis para a celebração deste casamento.
Como a cidade fica a cerca de 350 km daqui, chegamos lá por volta das 15:30, sem muitos problemas, já que usamos um GPS para isso.
Ao sair do carro - que estava com o ar condicionado ligado durante toda a viagem - percebi que a Mayara tinha razão em dizer que a cidade era muito quente. O casamento era às 20h, e até lá sofri com o calor de mais ou menos 35°.
Na igreja e na festa todos suamos como se estivéssemos numa sauna e então eu, cansada, decidi ir embora para tomar um banho gelado e dormir em frente a um ventilador.
O único problema é que eu resolvi ir sozinha. Garçons colocaram grandes tupperwares com a comida que havia sobrado para que eu levasse para a casa da noiva dentro do porta malas, e ali já caiu um belo monte de arroz num canto do porta malas (detalhe: o carro não era meu). Eu, já muito feliz, dei partida e fui embora.
Era cerca de 2h da manhã e eu estava sem celular. Depois de algumas voltas eu me dei conta de que estava completamente perdida.
"Perdida, em uma cidade que você não conhece, você não sabe chegar na casa e nem sabe voltar, não tem um celular para ligar para alguém, e não há nenhuma alma viva na rua desta cidade nesse horário para pedir informações" - era o que eu dizia para eu mesma.
Rodei, rodei, rodei... Até que vi um boteco com certa movimentações de senhores e senhoras (cerca de 5 pessoas no total), tomei coragem e pedi a informação que precisava:
- Por favor, como faço para chegar à drogaria do Laranja?
- Viiiiiiirge, moça, cê tá bem longe, eim! - Falou uma das senhoras, em tom de deboche.
- Calma, moça - disse o senhor quando se aproximou - pra onde, certinho, você quer ir?
Aí então eu falei para ele onde precisava ir, ele me explicou com bastantes detalhes e eu fui embora, feliz, insegura e com vergonha da senhora que não parava de rir de mim.
Segui as instruções e consegui chegar à casa. Nossa, que alegria! Depois de uma meia hora perdida na cidade.. Que alegria!!! Aahahahahah!
Tudo bem que ainda tive que descarregar o carro e dar uma limpada no porta malas cheio de arroz, mas só de chegar a alegria foi tão sincera que eu nem me importei.
O calor que precedeu a volta hoje foi ainda pior, mas francamente, por mim eu passava vários dias por lá fácil, fácil.
Apesar de tudo Penápolis me deixou uma ótima primeira impressão. Talvez por causa da família que tenha me hospedado por lá, ou por que fiquei cercada de pessoas queridas. Não sei. Sei que eu gostei.
E sei que agora que passei um bom tempo rodando aquela cidade de carro, devo conhecer ela muito bem, já! Mesmo sem o GPS! oO
Em resumo: Penápolis e seu calor são únicos. E especiais.
domingo, 27 de março de 2011
quarta-feira, 23 de março de 2011
Um sonho que tive
Roubei o título de uma das músicas do Nanan pra esse post por que era muito necessário.
Ultimamente eu tenho lembrado dos meus sonhos e, francamente, estão ficando cada vez mais estranhos.
Um dos sonhos que tive essa noite eu faço questão de publicar aqui.
Eu estava na praia com o namorado e com amigos, e depois de entrar no mar decidi tomar banho.
Ao chegar no chuveiro eu percebi que o box era num lugar público, como numa praça, que ficava há uns 150 metros da praia. Eu estava vestindo um maiô roxo, e decidi que teria que tomar banho com ele.
As pessoas passavam e faziam piada, conforme eu tomava banho o box ia ficando meio alagado por que o ralo não dava conta da água, mas beleza, eu estava tranquila.
Até que então, aparecem meus pais falando pra eu sair daquele chuveiro no meio da praça, e no meio da bronca, comecei a ouvir um barulho estranho vindo da praia, e quando olhei em direção ao mar vi uma grande onda cinza de fumaça sobre o mar e vindo em minha direção, como se fosse uma tempestade de areia cinza.
Na frente dessa onda havia um leão todo preto gigante, correndo de um lado pro outro atrás das pessoas à sua frente. Chamei meus pais para se refugiarem num buraco que eu havia encontrado e conseguimos nos proteger da onda cinza que passou sobre nossas cabeças.
Ao sair do burado, olhei novamente para o horizonte e percebi que um novo animal havia aparecido: dessa vez era uma pantera negra, também gigante, que usava uma regata branca surrada e patins, além de andar somente nas patas traseiras.
A praia e a praça estavam um caos. Pessoas mortas ao chão e outras correndo em todas as direções gritando por socorro.
Eu e meus pais decidimos sair dali e voltar para casa. Mas a gente sabia que para não chamar a atenção daqueles ou de outros monstros que viessem a aparecem, nós deveríamos ir andando, e não correndo.
Ao chegar numa estradinha, saindo daquela praia, surgiu uma mulher gritando e fugindo de alguma coisa.
Ela estava fugindo de outra pessoa, que babava, rosnava e tentava mordê-la.
Ao passar do nosso lado, essa "pessoa" pulou em cima de mim, e antes que pudesse me morder outra pessoa nos separou.
Com o susto que levei com essa terceira pessoa nos empurrando, eu acordei.
E aí? Faz todo sentido, né?
Ultimamente eu tenho lembrado dos meus sonhos e, francamente, estão ficando cada vez mais estranhos.
Um dos sonhos que tive essa noite eu faço questão de publicar aqui.
Eu estava na praia com o namorado e com amigos, e depois de entrar no mar decidi tomar banho.
Ao chegar no chuveiro eu percebi que o box era num lugar público, como numa praça, que ficava há uns 150 metros da praia. Eu estava vestindo um maiô roxo, e decidi que teria que tomar banho com ele.
As pessoas passavam e faziam piada, conforme eu tomava banho o box ia ficando meio alagado por que o ralo não dava conta da água, mas beleza, eu estava tranquila.
Até que então, aparecem meus pais falando pra eu sair daquele chuveiro no meio da praça, e no meio da bronca, comecei a ouvir um barulho estranho vindo da praia, e quando olhei em direção ao mar vi uma grande onda cinza de fumaça sobre o mar e vindo em minha direção, como se fosse uma tempestade de areia cinza.
tempestade de areia |
Ao sair do burado, olhei novamente para o horizonte e percebi que um novo animal havia aparecido: dessa vez era uma pantera negra, também gigante, que usava uma regata branca surrada e patins, além de andar somente nas patas traseiras.
A praia e a praça estavam um caos. Pessoas mortas ao chão e outras correndo em todas as direções gritando por socorro.
Eu e meus pais decidimos sair dali e voltar para casa. Mas a gente sabia que para não chamar a atenção daqueles ou de outros monstros que viessem a aparecem, nós deveríamos ir andando, e não correndo.
Ao chegar numa estradinha, saindo daquela praia, surgiu uma mulher gritando e fugindo de alguma coisa.
Ela estava fugindo de outra pessoa, que babava, rosnava e tentava mordê-la.
Ao passar do nosso lado, essa "pessoa" pulou em cima de mim, e antes que pudesse me morder outra pessoa nos separou.
Com o susto que levei com essa terceira pessoa nos empurrando, eu acordei.
E aí? Faz todo sentido, né?
quarta-feira, 16 de março de 2011
Praia da Ferrugem
Em Ferrugem não existe groselha.
Ao entrar em um dos mercadinhos:
- Moça, você tem groselha?
- Gro o que? Groselha? Não, essa não veio aqui não...
(expressão de indignação)
Pelo menos posso afirmar que esse é um dos únicos - se não for o único - aspectos negativos daquela praia.
As pessoas da parte comercial por lá são meio despreparadas e têm um problema sério em querer colocar ovo em todo prato de comida ou lanche.
Mas em compensação, a praia é linda, as coisas em geral não são muito caras, a festa na rua é incessante no carnaval e, diferentemente das praias do Paraná que eu estava acostumada, as pessoas por lá são predominantemente bonitas. De ambos os sexos. Além do mais, é uma ótima praia para surfar. (eu surfo muuuuito! ahahahah)
Fiquei uma semana por lá, e curti muito! Aliás, fica difícil não curtir naquela praia.
A praia da Ferrugem é uma das praia de Garopaba, Santa Catarina, e fica à 89 km de distância do sul de Florianópolis.
A praia tem um canal que a separa da praia da Barra, e esse canal, quando está cheio de areia, deixa a água com uma cor amarelada, que lembra ferrugem, e aí vem o nome da Praia da Ferrugem.
Ou seja, vão pra lá carnaval do ano que vem! São Chico não tá com nada! Mas deixo um conselho: levem groselha de suas casas.
:)
Ao entrar em um dos mercadinhos:
- Moça, você tem groselha?
- Gro o que? Groselha? Não, essa não veio aqui não...
(expressão de indignação)
Pelo menos posso afirmar que esse é um dos únicos - se não for o único - aspectos negativos daquela praia.
As pessoas da parte comercial por lá são meio despreparadas e têm um problema sério em querer colocar ovo em todo prato de comida ou lanche.
Mas em compensação, a praia é linda, as coisas em geral não são muito caras, a festa na rua é incessante no carnaval e, diferentemente das praias do Paraná que eu estava acostumada, as pessoas por lá são predominantemente bonitas. De ambos os sexos. Além do mais, é uma ótima praia para surfar. (eu surfo muuuuito! ahahahah)
Fiquei uma semana por lá, e curti muito! Aliás, fica difícil não curtir naquela praia.
A praia da Ferrugem é uma das praia de Garopaba, Santa Catarina, e fica à 89 km de distância do sul de Florianópolis.
A praia tem um canal que a separa da praia da Barra, e esse canal, quando está cheio de areia, deixa a água com uma cor amarelada, que lembra ferrugem, e aí vem o nome da Praia da Ferrugem.
Ou seja, vão pra lá carnaval do ano que vem! São Chico não tá com nada! Mas deixo um conselho: levem groselha de suas casas.
:)
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